
Coleção Stoner
Branquitude. Dilema racial brasileiro
Willian Luiz da Conceição
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A branquitude (ou a brancura) não é o contrário de negritude. É oportuno lembrar que esses conceitos surgem e se enraízam nos discursos em diferentes momentos históricos, envolvendo fenômenos e propósitos diversos. Enquanto a negritude é um conceito tecido por um discurso êmico, para realçar sentidos de pertença e orgulho negro que o colonialismo destroçou, enquanto se elevou como voz regenerativa e em busca de afirmação identitária; a branquitude é um conceito elaborado a partir de um discurso ético, criado para desvelar certos processos e relações estruturais de dominação, para desmascarar a face oculta do colonialismo, como um operador sub-reptício de naturalização do branco e para transformá-lo em ideal e em universal.
Do prefácio de Ilka Boaventura Leite

Coleção Marginalia
Telquelismos Latino-americanos: a teoria crítica francesa no entre-lugar dos trópicos
Jorge H. Wolff
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Esta investigação elegeu como canais daquilo que nela se denomina “telquelismos latino-americanos” dois periódicos culturais, o Suplemento Literário do jornal O Estado de São Paulo (1956-1966) e a revista Los Libros (Buenos Aires, 1969-1976). O texto se compõe de um ensaio e uma série de entrevistas. O ensaio é dedicado à análise das trajetórias de alguns protagonistas dos diferentes periódicos e de seus modos de praticar a “nova crítica” nos anos de sua juventude intelectual. Investigar os “telquelismos latino-americanos” significou sobretudo levar em conta as discussões dos anos de formação de quatro críticos-escritores, Beatriz Sarlo, Leyla Perrone-Moisés, Silviano Santiago e Ricardo Piglia, que vão ler e aclimatar, cada um a seu modo, o chamado “Pensamento 68”. Entre o reflexo e a refração, a ordem e a desordem, sua produção escrita responde às vertentes estruturalistas e seus avatares nas reflexões de Lacan, Derrida, Barthes ou Althusser, e a uma “consciência de época” encarnada pelo grupo da revista Tel Quel: experimentação estética e teórica + revolução política.
Telquelismos Latino-americanos: a teoria crítica francesa no entre-lugar dos trópicos
Jorge H. Wolff
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Esta investigação elegeu como canais daquilo que nela se denomina “telquelismos latino-americanos” dois periódicos culturais, o Suplemento Literário do jornal O Estado de São Paulo (1956-1966) e a revista Los Libros (Buenos Aires, 1969-1976). O texto se compõe de um ensaio e uma série de entrevistas. O ensaio é dedicado à análise das trajetórias de alguns protagonistas dos diferentes periódicos e de seus modos de praticar a “nova crítica” nos anos de sua juventude intelectual. Investigar os “telquelismos latino-americanos” significou sobretudo levar em conta as discussões dos anos de formação de quatro críticos-escritores, Beatriz Sarlo, Leyla Perrone-Moisés, Silviano Santiago e Ricardo Piglia, que vão ler e aclimatar, cada um a seu modo, o chamado “Pensamento 68”. Entre o reflexo e a refração, a ordem e a desordem, sua produção escrita responde às vertentes estruturalistas e seus avatares nas reflexões de Lacan, Derrida, Barthes ou Althusser, e a uma “consciência de época” encarnada pelo grupo da revista Tel Quel: experimentação estética e teórica + revolução política.

Coleção Kalela
Corrupção. Um estudo sobre poder público e relações pessoais no Brasil
Segunda edição revista e ampliada
Marcos Otavio Bezerra
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A primeira versão deste livro foi escrita no começo dos anos de 1990. Nesta ocasião, o autor destacava o caráter cíclico do surgimento dos “casos” e “escândalos” de corrupção no debate público. Transcorridos os anos, o que se constata é algo a mais, a centralidade que o tema da corrupção passou a ocupar nas agendas públicas nacionais e internacionais. Isto se expressa, por exemplo, na ampla legislação produzida sobre o tema, na criação de instituições de combate à corrupção, na difusão de programas e movimentos anticorrupção e na destituição de governos nos diferentes continentes em nome do combate à corrupção. Em suma, a corrupção ganhou o status de um problema público internacional, presente em países pobres e ricos, do sul e do norte, com regimes democráticos e autoritários.
Coleção Kalela
Corrupção. Um estudo sobre poder público e relações pessoais no Brasil
Segunda edição revista e ampliada
Marcos Otavio Bezerra
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A primeira versão deste livro foi escrita no começo dos anos de 1990. Nesta ocasião, o autor destacava o caráter cíclico do surgimento dos “casos” e “escândalos” de corrupção no debate público. Transcorridos os anos, o que se constata é algo a mais, a centralidade que o tema da corrupção passou a ocupar nas agendas públicas nacionais e internacionais. Isto se expressa, por exemplo, na ampla legislação produzida sobre o tema, na criação de instituições de combate à corrupção, na difusão de programas e movimentos anticorrupção e na destituição de governos nos diferentes continentes em nome do combate à corrupção. Em suma, a corrupção ganhou o status de um problema público internacional, presente em países pobres e ricos, do sul e do norte, com regimes democráticos e autoritários.

Coleção Stoner
(Des)Prazer da norma
Everton Rangel, Camila Fernandes, Fátima Lima (Orgs.)
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As relações de gênero, sexualidade, afeto e família estão no epicentro dos debates político-morais que atravessam nossa realidade contemporânea. Seus limites, formas e dinâmicas apresentam-se como matéria de governos e violências. E, às vezes, como parte do desejo por governos violentos que vemos circular e ganhar espaço crescente em nossa sociedade. A chegada da coletânea (Des)prazer da norma deve ser saudada, assim, não apenas com admiração intelectual pelo rigor teórico e apuro etnográfico presentes em cada texto, mas também com o reconhecimento da coragem politica e epistemológica que nela pulsam.
Adriana Vianna
Museu Nacional/UFRJ
Coleção Stoner
(Des)Prazer da norma
Everton Rangel, Camila Fernandes, Fátima Lima (Orgs.)
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As relações de gênero, sexualidade, afeto e família estão no epicentro dos debates político-morais que atravessam nossa realidade contemporânea. Seus limites, formas e dinâmicas apresentam-se como matéria de governos e violências. E, às vezes, como parte do desejo por governos violentos que vemos circular e ganhar espaço crescente em nossa sociedade. A chegada da coletânea (Des)prazer da norma deve ser saudada, assim, não apenas com admiração intelectual pelo rigor teórico e apuro etnográfico presentes em cada texto, mas também com o reconhecimento da coragem politica e epistemológica que nela pulsam.
Adriana Vianna
Museu Nacional/UFRJ

O samba é fogo. O povo e a força do Samba de Véio da Ilha do Massangano
Márcia Nóbrega
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A autora investiga o modo como sambistas da Ilha do Massangano – situada no Vale Submédio do rio São Francisco entre as cidades de Petrolina (PE) e Juazeiro (BA) – relacionam os usos de seu corpo à uma elaboração própria do que é ser pessoa. Estes sambistas estabelecem uma forte relação entre o controle dos fluxos (chamados de força ou de fogo) que passam através de seus corpos e a noção de existência. O ‘fogo’ seria tanto efeito da produção do som – que nada mais é do que o resultado do encontro entre os corpos – juntamente ao seu sapateado frenético, quanto do uso de bebidas alcoólicas. A noção de equilíbrio, de controle dos fluxos e dos corpos, é, na Ilha, fundamental para que se mantenha o mínimo de organização nos estados de existência, para que a vida possa seguir sendo vivida.