
Coleção Stoner
Branquitude. Dilema racial brasileiro
Willian Luiz da Conceição
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A branquitude (ou a brancura) não é o contrário de negritude. É oportuno lembrar que esses conceitos surgem e se enraízam nos discursos em diferentes momentos históricos, envolvendo fenômenos e propósitos diversos. Enquanto a negritude é um conceito tecido por um discurso êmico, para realçar sentidos de pertença e orgulho negro que o colonialismo destroçou, enquanto se elevou como voz regenerativa e em busca de afirmação identitária; a branquitude é um conceito elaborado a partir de um discurso ético, criado para desvelar certos processos e relações estruturais de dominação, para desmascarar a face oculta do colonialismo, como um operador sub-reptício de naturalização do branco e para transformá-lo em ideal e em universal.
Do prefácio de Ilka Boaventura Leite

Coleção Archimboldi
Perla
Roberto Videla. Trad. de Diogo de Hollanda
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Roberto Videla narra, em Perla, o encontro entre uma mãe e seu filho. Generoso e delicado, atento aos detalhes da intimidade, seu relato consegue capturar diversos matizes da relação filial e, ao mesmo tempo, esboçar um retrato do passar da vida numa cidade do interior da Argentina. Narrativa de desafios sutis, disfarça em sua simplicidade um convite para observar, como disse uma vez Barthes, “a família sem o familialismo”.
Coleção Archimboldi
Perla
Roberto Videla. Trad. de Diogo de Hollanda
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Roberto Videla narra, em Perla, o encontro entre uma mãe e seu filho. Generoso e delicado, atento aos detalhes da intimidade, seu relato consegue capturar diversos matizes da relação filial e, ao mesmo tempo, esboçar um retrato do passar da vida numa cidade do interior da Argentina. Narrativa de desafios sutis, disfarça em sua simplicidade um convite para observar, como disse uma vez Barthes, “a família sem o familialismo”.

Coleção Marginalia
Telquelismos Latino-americanos: a teoria crítica francesa no entre-lugar dos trópicos
Jorge H. Wolff
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Esta investigação elegeu como canais daquilo que nela se denomina “telquelismos latino-americanos” dois periódicos culturais, o Suplemento Literário do jornal O Estado de São Paulo (1956-1966) e a revista Los Libros (Buenos Aires, 1969-1976). O texto se compõe de um ensaio e uma série de entrevistas. O ensaio é dedicado à análise das trajetórias de alguns protagonistas dos diferentes periódicos e de seus modos de praticar a “nova crítica” nos anos de sua juventude intelectual. Investigar os “telquelismos latino-americanos” significou sobretudo levar em conta as discussões dos anos de formação de quatro críticos-escritores, Beatriz Sarlo, Leyla Perrone-Moisés, Silviano Santiago e Ricardo Piglia, que vão ler e aclimatar, cada um a seu modo, o chamado “Pensamento 68”. Entre o reflexo e a refração, a ordem e a desordem, sua produção escrita responde às vertentes estruturalistas e seus avatares nas reflexões de Lacan, Derrida, Barthes ou Althusser, e a uma “consciência de época” encarnada pelo grupo da revista Tel Quel: experimentação estética e teórica + revolução política.
Telquelismos Latino-americanos: a teoria crítica francesa no entre-lugar dos trópicos
Jorge H. Wolff
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Esta investigação elegeu como canais daquilo que nela se denomina “telquelismos latino-americanos” dois periódicos culturais, o Suplemento Literário do jornal O Estado de São Paulo (1956-1966) e a revista Los Libros (Buenos Aires, 1969-1976). O texto se compõe de um ensaio e uma série de entrevistas. O ensaio é dedicado à análise das trajetórias de alguns protagonistas dos diferentes periódicos e de seus modos de praticar a “nova crítica” nos anos de sua juventude intelectual. Investigar os “telquelismos latino-americanos” significou sobretudo levar em conta as discussões dos anos de formação de quatro críticos-escritores, Beatriz Sarlo, Leyla Perrone-Moisés, Silviano Santiago e Ricardo Piglia, que vão ler e aclimatar, cada um a seu modo, o chamado “Pensamento 68”. Entre o reflexo e a refração, a ordem e a desordem, sua produção escrita responde às vertentes estruturalistas e seus avatares nas reflexões de Lacan, Derrida, Barthes ou Althusser, e a uma “consciência de época” encarnada pelo grupo da revista Tel Quel: experimentação estética e teórica + revolução política.

Coleção Kalela
Corrupção. Um estudo sobre poder público e relações pessoais no Brasil
Segunda edição revista e ampliada
Marcos Otavio Bezerra
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A primeira versão deste livro foi escrita no começo dos anos de 1990. Nesta ocasião, o autor destacava o caráter cíclico do surgimento dos “casos” e “escândalos” de corrupção no debate público. Transcorridos os anos, o que se constata é algo a mais, a centralidade que o tema da corrupção passou a ocupar nas agendas públicas nacionais e internacionais. Isto se expressa, por exemplo, na ampla legislação produzida sobre o tema, na criação de instituições de combate à corrupção, na difusão de programas e movimentos anticorrupção e na destituição de governos nos diferentes continentes em nome do combate à corrupção. Em suma, a corrupção ganhou o status de um problema público internacional, presente em países pobres e ricos, do sul e do norte, com regimes democráticos e autoritários.
Coleção Kalela
Corrupção. Um estudo sobre poder público e relações pessoais no Brasil
Segunda edição revista e ampliada
Marcos Otavio Bezerra
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A primeira versão deste livro foi escrita no começo dos anos de 1990. Nesta ocasião, o autor destacava o caráter cíclico do surgimento dos “casos” e “escândalos” de corrupção no debate público. Transcorridos os anos, o que se constata é algo a mais, a centralidade que o tema da corrupção passou a ocupar nas agendas públicas nacionais e internacionais. Isto se expressa, por exemplo, na ampla legislação produzida sobre o tema, na criação de instituições de combate à corrupção, na difusão de programas e movimentos anticorrupção e na destituição de governos nos diferentes continentes em nome do combate à corrupção. Em suma, a corrupção ganhou o status de um problema público internacional, presente em países pobres e ricos, do sul e do norte, com regimes democráticos e autoritários.

Coleção Stoner
(Des)Prazer da norma
Everton Rangel, Camila Fernandes, Fátima Lima (Orgs.)
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As relações de gênero, sexualidade, afeto e família estão no epicentro dos debates político-morais que atravessam nossa realidade contemporânea. Seus limites, formas e dinâmicas apresentam-se como matéria de governos e violências. E, às vezes, como parte do desejo por governos violentos que vemos circular e ganhar espaço crescente em nossa sociedade. A chegada da coletânea (Des)prazer da norma deve ser saudada, assim, não apenas com admiração intelectual pelo rigor teórico e apuro etnográfico presentes em cada texto, mas também com o reconhecimento da coragem politica e epistemológica que nela pulsam.
Adriana Vianna
Museu Nacional/UFRJ
Coleção Stoner
(Des)Prazer da norma
Everton Rangel, Camila Fernandes, Fátima Lima (Orgs.)
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As relações de gênero, sexualidade, afeto e família estão no epicentro dos debates político-morais que atravessam nossa realidade contemporânea. Seus limites, formas e dinâmicas apresentam-se como matéria de governos e violências. E, às vezes, como parte do desejo por governos violentos que vemos circular e ganhar espaço crescente em nossa sociedade. A chegada da coletânea (Des)prazer da norma deve ser saudada, assim, não apenas com admiração intelectual pelo rigor teórico e apuro etnográfico presentes em cada texto, mas também com o reconhecimento da coragem politica e epistemológica que nela pulsam.
Adriana Vianna
Museu Nacional/UFRJ

O samba é fogo. O povo e a força do Samba de Véio da Ilha do Massangano
Márcia Nóbrega
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A autora investiga o modo como sambistas da Ilha do Massangano – situada no Vale Submédio do rio São Francisco entre as cidades de Petrolina (PE) e Juazeiro (BA) – relacionam os usos de seu corpo à uma elaboração própria do que é ser pessoa. Estes sambistas estabelecem uma forte relação entre o controle dos fluxos (chamados de força ou de fogo) que passam através de seus corpos e a noção de existência. O ‘fogo’ seria tanto efeito da produção do som – que nada mais é do que o resultado do encontro entre os corpos – juntamente ao seu sapateado frenético, quanto do uso de bebidas alcoólicas. A noção de equilíbrio, de controle dos fluxos e dos corpos, é, na Ilha, fundamental para que se mantenha o mínimo de organização nos estados de existência, para que a vida possa seguir sendo vivida.